Atualidade
Uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra (UC) desenvolveu um programa psicoterapêutico inovador destinado a pessoas com dor crónica, um problema de saúde que afeta cerca de 37% da população portuguesa.
Decorreu no dia 14 de julho um webinar intitulado “RA 2021 JAKi in Rheumatoid Arthritis treatment”, promovido pela AbbVie, durante o qual se discutiu a remissão como um dos endpoints principais na avaliação do benefício terapêutico dos novos fármacos usados no tratamento da artrite reumatoide (AR), onde se incluem os inibidores da Janus Kinase (JAKi). O evento foi moderado pelo Prof. Doutor João Eurico Fonseca, Diretor do Serviço de Reumatologia do Centro Hospitalar de Lisboa Norte e contou com palestras pelos Prof.s Doutores José António Pereira da Silva, Diretor do Serviço de Reumatologia do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, e Gerd Burmester, Professor de Medicina no Department of Rheumatology and Clinical Immunology, Charité – Universitäts Medizin, Berlim, Alemanha.
O New England Journal of Medicine publicou, no dia 1 de abril deste ano, os resultados às 24 semanas do estudo de fase III SELECT-PsA 1, que avaliou a eficácia e a segurança de upadacitinib (inibidor da JAK) versus adalimumab (inibidor do TNF-α) em doentes adultos com artrite psoriática ativa, com resposta inadequada ou intolerantes a um ou mais agentes antirreumáticos modificadores da doença não-biológicos (DMARDs).
A Lilly e a Incyte apresentaram, no Annual European Congress of Rheumatology (EULAR 2021), de 2 a 5 de junho, os dados de análise post-hoc de baricitinib, que sugerem que este tratamento reduz a dor e a duração da rigidez matinal da articulação, assim como melhora a função física de um doente com artrite reumatoide (AR) à semana 12. Estes dados resultam de uma análise feita a doentes com AR moderada a grave, em comparação com adalimumab e placebo.
A IQVIA, empresa que avalia o consumo e tendências de medicamentos e outros produtos na área da saúde, com o apoio da Biogen, empresa de biotecnologia na área das Neurociências, acaba de divulgar o estudo ‘Medicamentos Biossimilares no Mercado Português - Impacto e Evolução’, que analisa a utilização hospitalar de medicamentos biossimilares nas especialidades de Dermatologia, Gastrenterologia e Reumatologia em Portugal.
A Unidade Coordenadora Funcional da Osteoporose, inserida no Serviço de Reumatologia do Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV), foi distinguida com a estrela de bronze pela International Osteoporosis Foundation (IOF), uma das mais importantes instituições mundiais da área.
Atendendo à elevada prevalência da deficiência de vitamina D na síndrome de Sjögren (SS) primária, foi estudada a associação entre os níveis séricos de vitamina D e o score dos indicadores de secura dos olhos em SS primária. O estudo (Lee J H, et al. Clinical Science, 2020) demonstrou que o nível sérico de 25 (OH) D pode estar associado ao grau de secura do olho na SS primária.
O júri do concurso selecionou os vencedores, no passado dia 29 de junho, numa iniciativa que reconhece projetos apresentados por entidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS), e contou com 27 candidaturas.
A descoberta de um biomarcador molecular para o lúpus eritematoso sistémico (LES) valeu ao grupo do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S) o Prémio Nacional de Investigação em Autoimunidade, atribuído pelo Núcleo de Estudos de Doenças Autoimunes (NEDAI) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI).
Segundo um estudo da Faculdade de Medicina do Porto, as doenças neurológicas e reumáticas, assim como a ansiedade e a depressão, aumentam a ocorrência de quedas acidentais, sobretudo em mulheres e idosos.